Nacionalização dos bens do clero francês
Os problemas financeiros enfrentados pela França, durante sua revolução, levaram à nacionalização dos bem do clero. A medida foi proposta na Assembleia Constituinte por Telleyrand, bispo de Autun (Comunidade francesa), que sugeriu expropriar os bens eclesiásticos e declará-los bens nacionais. Com sua venda, achavam que resolveriam os problemas econômicos do Estado. Os serviços públicos sob responsabilidade da Igreja foram transferidos para o Estado; os sacerdotes recebiam salário do governo, como qualquer outro funcionário. A venda dos bens nacionalizados começou em março de 1790, com a transferência de uma grande quantidade de terras, que foram compradas por burgueses e camponeses. Dessa maneira, assegurou-se também a fidelidade desses grupos à revolução francesa.
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