Crise dos Mísseis de Cuba chega ao fim

28 de Outubro de 1962

Crise dos Mísseis de Cuba chega ao fim
28 de Outubro de 1962, Crise dos Mísseis de Cuba chega ao fim

A crise dos mísseis de Cuba chegou ao fim em um dia como este, em 1962, quando o líder soviético Nikita Khrushchev concordou em retirar os mísseis russos do território cubano em troca da promessa de que os Estados Unidos respeitariam a soberania territorial de Cuba. Este acordo deu fim a quase duas semanas de ansiedade e tensões entre os Estados Unidos e a União Soviética, que estiveram perto de um conflito nuclear. As consequências da crise foram variadas e diversas. As relações entre Cuba e a União Soviética ficaram instáveis por algum tempo após a retirada dos mísseis por Khrushchev, pois Fidel Castro acusou os russos de recuar diante dos norte-americanos, abandonando a revolução cubana. Os aliados europeus dos Estados Unidos também ficaram descontentes, não por causa da posição dos EUA durante a crise, mas porque a administração Kennedy não os incluiu em uma negociação que poderia ter levado o mundo a uma guerra atômica.

Na União Soviética, alguns políticos mais "linda dura" não aprovaram a retirada das armas de Khrushchev. Dois anos depois, em 1964, com Khrushchev já fora do poder, a União Soviética foi conduzida a uma política armamentista maciça. A partir daí, contudo, talvez tenha surgido um ponto positivo de toda a crise, já que Estados Unidos e a União Soviética assinaram um acordo para acabar com testes atômicos de superfície e, em 1968, os dois países assinaram um tratado de não proliferação de armas.

Imagem:  [Domínio público], via Wikimedia Commons