Dançarina Mata Hari é condenada à morte por espionagem na Primeira Guerra
Em Paris, na França, a dançarina "exótica" Mata Hari era condenada à morte no dia 25 de julho de 1917 por uma corte francesa, acusada de espionagem para a Alemanha, durante a Primeira Guerra Mundial. Ela foi executada no dia 15 de outubro do mesmo ano. Sua atividade como agente duplo nunca foi 100% esclarecida. Apesar disso, ela virou símbolo da espiã feminina e sedutora. Nascida em 1876, Mata Hari se casou aos 19 anos com um oficial escocês e se mudou para Java e Sumatra. O casal retornou à Europa, mas acabaram se separando pouco depois. Em seguida, começou a dançar profissionalmente em Paris, em 1905, sob o nome de Lady MacLeod. Logo, passou a se apresentar como Mata Hari, que dizem ser uma expressão malaia para o sol (literalmente, "olho do dia").
Alta e extremamente atraente, familiarizada com as danças de origem indiana e disposta a aparecer praticamente nua em público, foi um sucesso instantâneo em Paris e em outras grandes cidades. Ao longo de sua vida, teve muitos amantes, entre eles militares. Suas atividades de espionagem permanecem obscuras, mas ela foi considerada culpada pela justiça francesa por agir como agente duplo para Alemanha e França. Condenada à morte, foi fuzilada por um pelotão na França. No cinema, foi interpretada pela diva Greta Garbo, no filme Mata Hari, de 1931.