Chega ao fim a produção do clássico Castelo Rá-Tim-Bum
24 de Dezembro de 1997
Um dos maiores clássicos da televisão brasileira, o programa infanto-juvenil Castelo Rá-Tim-Bum, era exibido pela última vez, originalmente, no dia 24 de dezembro de 1997. O programa foi um sucesso de público e crítica, líder de audiência da emissora. Sua exibição começou em 9 de maio de 1994 e, ao todo, foram produzidos 90 episódios, mais um especial.
Entre os seus personagens estão Nino, Celeste, Biba, Dr. Victor e Dona Morgana, Penélope, Mau, Ratinho e o Gato Pintado. Alguns cenários também se tornaram célebres como a Biblioteca, Laboratório de Tíbio e Perônio, Sala de Música e da Lareira, Cozinha, Quarto da Morgana, Ninho dos Passarinhos e o Lustre do Castelo.
Nino é um menino e aprendiz de feiticeiro de 300 anos que mora com o tio, o Dr. Victor, um feiticeiro e cientista, e com sua tia-avó Morgana, uma feiticeira de 6.000 anos de idade, num castelo perto da cidade de São Paulo.
Nino nunca foi à escola por causa da idade e está sem os pais, que foram para uma viagem ao espaço com seus dois irmãos mais novos. Nino se sente sozinho no castelo e fez um feitiço para trazer três crianças que acabaram de sair da escola para visitá-lo diariamente no Castelo. Eles convivem com as mais diferentes criaturas, nos mais diversos ambientes. O grupo ainda enfrenta o Dr. Abobrinha, que quer derrubar o Castelo para erguer um enorme prédio.
Mais de 250 profissionais se dedicaram para a produção do programa entre diretores, atores, equipe de efeitos visuais, cenógrafos, pintores, marceneiros, músicos, professores e pedagogos.
Castelo Rá-Tim-Bum foi eleito o melhor programa infantil de 1994 pela Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA. A obra é uma criação do diretor Cao Hamburger e do dramaturgo Flávio de Souza, com roteiros de Dionisio Jacob (Tacus), Cláudia Dalla Verde, Anna Muylaert, entre outros.
Entre julho de 2014 e janeiro de 2015, uma exposição em homenagem aos 20 anos do programa foi realizada no Centro Cultural do Banco do Brasil de São Paulo e Rio de Janeiro. O trabalho teve curadoria de André Sturm e foi realizada em parceria com a TV Cultura/Fundação Padre Anchieta e o Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo.
Imagem: Fundação Padre Anchieta/TV Cultura/Reprodução