Nasce Luiz Gonzaga, o rei do baião
13 de Dezembro de 1912
No dia 13 de dezembro de 1912 nascia na cidade de Exu, em Pernambuco, o compositor Luiz Gonzaga do Nascimento, conhecido como o rei do baião. Apreciado por grandes nomes da música brasileira como Dorival Caymmi, Gilberto Gil e Caetano Veloso, ele ficou conhecido por composições como ?Baião? (1946), ?Asa Branca? (1947), ?Siridó? (1948), ?Juazeiro? (1948), ?Qui Nem Giló? (1949) e ?Baião de Dois? (1950). Grande instrumentista, popularizou ritmos como baião, o xote e o xaxado. Luiz Gonzaga aprendeu a tocar acordeão com o seu pai, Januário. Quando era adolescente tocava em bailes, forrós e feiras. Antes de completar 18 anos, se apaixonou pela filha de um coronel e foi repelido pelo pai da moça. Luiz Gonzaga ameaçou o coronel de morte e, por isso, levou uma surra do pai. Indignado, fugiu de casa e foi para o Exército, em Crato, no Ceará. Viajou por vários estados brasileiros durante este tempo e resolveu deixar o serviço militar em 1939, no Rio de Janeiro, para se dedicar à música. Passou a se apresentar na zona do meretrício e também em show de calouros. As coisas começaram a mudar em 1941, no programa de Ary Barroso, quando foi aplaudido pela sua música ?Vira e Mexe?. O sucesso valeu um contrato com uma gravadora. Em seguida, foi contratado pela Rádio Nacional. A partir daí resolveu usar a roupa de vaqueiro, que o tornou conhecido como artista. Em abril de 1945, gravou sua primeira música como cantor: ""Dança Mariquinha"" em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira. Retornou para sua cidade natal apenas em 1946. Do reencontro com seu pai, escreveu a música ""Respeita Januário"", em parceria com Humberto Teixeira. Em 1948, casou-se com a pernambucana Helena Cavalcanti. Com ela, teve uma filha chamada Rosinha. Ele também é pai de criação de Gonzaguinha, filho da cantora de coro Odaléia Guedes, com quem se relacionou antes do casamento com Helena. Após gravar mais de 40 discos durante sua longa carreira, Luís Gonzaga morreu no dia 2 de agosto de 1989, em Recife, vítima de uma parada cardiorrespiratória.
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